A adopção de um protocolo que permite encriptação entre cada ponto final, permitindo a interoperabilidade de plataformas, tem efeitos práticos relevantes, permitindo a cada utilizador utilizar o cliente ou aplicação preferido para comunicar, mas também é uma resposta política às determinações da Comissão Europeia, que tem vindo a impor restrições contra empresas consideradas monopolistas.
A adesão a um protocolo aberto, usado por múltiplas plataformas, que recorrem a distintas implementações, tem óbvias vantagens, mas pode resultar em diversas vulnerabilidades, com origem nas aplicações ou sistemas mais fracos, onde poderão vir a ser encontradas portas de entrada que possam comprometer a segurança de quem recorre às plataformas mais robustas, situação que merece uma atenção especial.
A implementação do MLS chegará nas actualizações da aplicação, que refletirá as novas implementações da plataforma, pelo que os utilizadores brevemente irão beneficiar desta nova capacidade, sem necessidade de proceder a alterações de configuração, com óbvias vantagens em termos de inter-operabilidade com quem recorrer a outras plataformas de comunicação, dispensando assim aplicações adicionais para o fazer.
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