Todos os municípios portugueses já têm estações 5G instaladas, cobrindo, em teoria, perto de dois terços da população, o que representa um aumento de 12% no segundo trimestre, com quase 8.000 estações já instaladas e em funcionamento.
Este aumento de cobertura é particularmente relevante quando se anuncia o termo do 3G, que começará a ser desligado faseadamente dentro de semanas, mas a distribuição das novas antenas 5G e a sequência a que obedece o desligar do 3G não deixa de levantar diversas questões, entre as quais as que dizem respeito à segurança das populações.
Não temos visto ter sido dado, por parte da comunicação social e de quem opera na área do socorro, grande relevo ao desligar do 3G e à expansão do 5G, como se tal fosse, essencialmente, uma questão comercial, na dependência das operadoras, com o 4G e o muito antigo 2G a garantir a continuidade do serviço, como se tal fosse o suficiente para uma transição pacífica e segura da qual não decorrem efeitos secundários.
Uma análise um pouco mais atenta aponta noutro sentido, sendo de observar que a distribuição das novas antenas, apesar de presentes na totalidade dos concelhos, apenas chega a dois terços dos residentes, excluindo áreas mais remotas, onde o 5G não está disponível, nem podemos ter uma previsão de quando chegará.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário