O Bard, a plataforma de inteligência artificial do Google foi anunciada junto dos "guias locais", designação para todos os que contribuem para actualizar e manter o Google Maps, estando presentes diversas vertentes e funcionalidades que permitem uma integração entre os dois sistemas, facilitando actualizações e novas colaborações.
Naturalmente, o objectivo não é o de o Bard subsituir a acção humana, essencial para que o Google Maps se mantenha actualizado, mas proporcionar ferramentes que detalhem as actualizações, adicionando novos dados e conferindo uma maior integração com outros elementos e funcionalidades, incluindo-se desde novos trajectos a sugestões que potenciem a experiência, sempre numa perspectiva de complementaridade, onde a inteligência artificial vem reforçar o esforço humano.
A introdução dos recursos da inteligência artificial no Google Maps pode inspirar os guias, propondo novos locais a explorar, fornecer rapidamente informações relevantes, que permitem complementar trajectos ou mesmo a forma de abordagem, e fornecer, muito rapidamente todo um enquadramento a vários níveis, incluindo a história do local, actividades nele desenvolvidas e o impacto da sua existência, tornando muito mais fácil, por exemplo, criar textos descritivos que potenciem o interesse da visita.
É de notar que o Bard ainda é uma experiência em desenvolvimento, podendo fornecer informação errada, e que, para efeitos de melhoramento, as interacções podem ser analizadas, pelo que nunca se deve fornecer informação sensível, seja pessoal, seja a outros níveis, como bancária, mas a sua evolução permite, desde já, antecipar progressos numa ferramenta que, já hoje, se revela da maior utilidade para quem a utilize com a devida prudência e espírito crítico.
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