Gemini chega ao Bard - 2ª parte

A capacidade de combinar linguagem, incluindo a comunicação sonora, e imagens, em pleno diálogo interactivo, bem como o entendimento em diversas áreas, que vão desde o lazer até às mais diversas ciências, passando pelas questões mais comuns do dia a dia, é, na nossa opinião, francamente notável, seja pela clareza das respostas, seja pela validade do seu conteúdo.

Numa altura em que a inteligência artificial ganha um relevo de excepção, e poderá revolucionar inúmeros processos e interacções, com um impacto ainda impossível de prever em todas as vertentes do desenvolvimento e da sociedade, a rivalidade entre Google e Microsoft, complementada por alguns interveninentes de menores dimensões, o que não significa que não tragam contribuições importantes, permite aos utilizadores dispor de ferramentas que melhoram a cada dia, com capacidade de intervir em inúmeros campos da actividade humana.

Não podemos deixar de sugerir aos nossos leitores que testem as novas possibilidades do Bard, agora dispondo de novos recursos, comparando as respostas que fornece aquelas que se podem obter a partir de outras formas de investigação ou interação, como, por exemplo, avaliando os resultados, mesmo em termos práticos, na solução de diversos tipos de problemas da vida real, sobretudo aqueles que, pela sua complexidade, podem ter várias respostas ou soluções.

Deixamos, obviamente, um alerta final para o facto de, independentemente da sua evolução, não existirem modelos de inteligência artificial perfeitos, pelo que as respostas podem ser erradas, pelo que os resultados devem ser verificados e validados antes de se assumirem como correctos, sendo este tipo de procedimento absolutamente essencial quando esteja em causa a segurança de alguém.