Infelizmente, e apesar de todos os avisos, a época dita festiva continua a revelar-se uma verdadeira tragédia nas estradas portuguesas, não obstante o parque automóvel ser constituido por veículos mais recentes em termos de concepção e construção, o que não quer dizer que sejam mais novos, ou seja, com mais anos de utilização.
Os números de acidentes e vítimas destes resultantes no período do Natal excedeu, nos vários parâmetros, o de anos anteriores, o que, tendo em conta que os veículos em circulação são mais recentes, e, supostamente, mais seguros, significa que as causas se devem centrar sobretudo noutros factores, concretamente nos condutores, na escassa manutenção dos veículos e nas condições das vias.
Quanto a esta última vertente, seja como resultado das deslocações que efectuamos, seja pelas descrições dos acidentes por parte das autoridades que os investigam, não obstante o facto de haver vias em piores condições, tal como existem aquelas que melhoraram, dificilmente se pode aqui encontrar um factor que tenha um impacto significativo na evolução da sinistralidade rodoviária.
Assim, serão dois os factores principais para os quais apontamos, começando pela manutenção dos veículos, que, num período de inflação elevada, com perda de poder de compra, agravada, para muitos, pela crise da habitação, terá sido sacrificada, com o adiamento de procedimentos e reparações que, não sendo efectuadas, comprometem a segurança, sobretudo em situações mais exigentes.
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