O anúncio por parte da Microsoft que o suporte para o Windows 10 terminaria nos finais de 2025, eventualmente em Outubro, com a possibilidade de uma extensão do suporte paga pelo utilizador, caso se concretize, terá diversos efeitos colaterais, alguns dos quais podem revelar-se particularmente negativos.
Se por um lado, esta opção favorece os fabricantes, promovendo a renovação do parque informático, o facto é que a substituição de centenas de milhões de computadores tem um impacto ambiental enorme, resultando numa enorme quantidade de lixo electrónico, altamente poluente, que, sendo difícil de reciclar, acaba por constituir uma enorme fonte de poluição.
Todos sabemos como é feita a chamada reciclagem dos equipamentos informáticos, em grande parte realizada em países onde as condições de trabalho são inaceitáveis, seja em termos de saúde, seja de segurança, e que, na verdade, apenas o que tem valor é separado, com tudo o resto, que corresponde à maioria dos componentes, a serem, pura e simplesmente, descartados.
Também a substituição de equipamentos, quando efectuada de forma mais premente, tem como consequências não apenas a subida de preços, mas também um processo de transição menos rigoroso, podendo deste resultarem diversas vulnerabilidades, como consequência de uma pressão acrescida sobre o pessoal encarregue deste procedimento que, sendo simples, carece de rigor e de uma atenção constante.
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