A chegada de uma vagas ou ondas de frio, um fenómenos meteorológicos considerado como extremo, que resulta de uma massa de ar frio, geralmente seco, que se desenvolve sobre uma área continental, é motivo de alerta e preocupação num país onde a preparação para enfrentar este tipo de situação é escassa, com inúmeras habitações a não ofereceram as condições adequadas.
Uma vaga de frio é caracterizada pela ocorrência de um mínimo de seis dias consecutivos, durante os quais as temperaturas mínimas do ar ficam abaixo dos 5º positivos, valores que, na maioria dos países europeus, estão muito longe de serem considerados alarmantes ou implicarem medidas de contingência, mas que, entre nós, imediatamente têm consequências.
É difícil saber quantos residentes habitam casas onde a carência térmica, resultante da incapacidade de manter uma temperatura que proporcione bem estar e proteja a saúde, sendo certo que, em alturas de maiores dificuldades económicas, o aquecimento é sacrificado, pelo que cremos que os números serão muito superiores aos disponibilizados, sendo extremamente improvável que, quem enfrenta carências a vários níveis, mesmo que temporárias, dispenda dinheiro a aquecer a casa.
Esta vaga chega numa altura particularmente complexa, com tempos de atendimento hospitalar excessivos, embora se tenham verificado melhorias nos últimos dias, a seguir a uma época festiva, propensa a um maior contacto social e, consequentemente, a um maior contágio de doenças, sobretudo respiratórias, e quando existe um óbvio desgaste na população, após um período de sacrifícios e restrições resultantes da situação enonómico-financeira.
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