Com 2.300.000 de vacinados, mas com uma menor imunidade, decorrente do período da pandemia, é de prever que o mês de Janeiro se revele particularmente complicado, com enormes dificuldades na resposta dos serviços públicos, seja no socorro, seja no tratamento, pelo que será da maior importância que cada um, sobretudo os mais vulneráveis, se proteja da melhor forma possível e evite, de acordo com as possibilidades, expor-se ao frio.
Os conselhos a seguir durante uma vaga de frio são conhecidos, em termos de alimentação, vestuário e comportamento, mas o facto de as entidades oficiais, mesmo que socorrendo os mais necessitados, não tenham promovido medidas estruturais, antecipando situações que se repetem, não pode deixar de merecer reparo, esperando-se que se verifiquem melhorias tão brevemente quanto possível.
A elevada mortalidade dos últimos dias, que se iniciou há algumas semanas e antecedeu o pico da gripe e a chegada das temperaturas mais baixas, é mais um alerta, mas, infelizmente, não teremos conclusões num futuro próximo, sendo óbvio que as entidades oficiais irão fazer o possível para que o assunto seja esquecido e desligar esta triste realidade de todos os factores que a podem ter ocasionado, alguns destes resultando de opções erradas, o que significa que, mais uma vez, não serão extraídas conclusões, nem assacadas responsabilidades.
Sendo esta a primeira vaga de frio de 2024, justifica-se analizar, com a rapidez possível, as consequências, bem como a resposta por parte das autoridades, de modo a que as conclusões possam ser utilizadas na resposta a novas vagas, minimizando o impacto destas nas populações, cuja protecção tem que ser assegurada, devendo ser devidamente responsabilizado quem, mesmo que por incúria ou incompetência, não assegurar a segurança dos mais vulneráveis.
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