Nesta conjuntura, é de esperar que temperaturas que, no interior do Norte do país, podem descer até aos 7º negativos, com a zona de Lisboa a poder ficar perto dos 4º tenha um impacto a ter em conta não apenas naqueles que vivem na rua, ou em situações tão precárias que pouco melhores condições oferecem, mas os mais vulneráveis, incluindo-se aqui idosos e doentes.
Infelizmente, existe um cada maior número de residentes em território nacional a viver na rua ou em condições indignas, algo bem patente nas grandes cidades, onde o preço da habitação disparou, resultando em inúmeros despejos, bem como no afluir de emigrantes, muitos deles enganados com falsas promessas e que são obrigados a residir em condições miseráveis.
Entre este conjunto de residentes encontram-se os mais expostos a vagas de frio, sobretudo porque muitos destes, em situação ilegal no nosso País, evitam o contacto com as autoridades, mesmo que o propósito seja o de os auxiliar, para o que contribui, muito substancialmente, a argumentação de redes criminosas que recorre a ameaças de expulsão do território nacional caso exista algum contacto com entidades oficiais.
Com números de mortalidade, muito recentemente, que se aproximaram dos que foram atingidos durante a pandemia da Covid, o que demonstra existirem problemas complexos mesmo antes da chegada desta vaga de frio, é de recear que, após dias de alguma melhoria, se verifique um novo agravamento, para o que pode contribuir o esperado pico da gripe, previsto para daqui a duas a três semanas.
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