É de notar que ao permitir diferentes utilizações de dados, o utilizador pode comprometer ligações entre as várias plataformas, pelo que os serviços não irão operar da mesma forma, mesmo aqueles nos quais as defenições de privacidade se mantiveram inalteradas, mas que, como consequência da interacção com outros sistemas, onde foram efectuadas alterações, não terão ao dispor os mesmos dados.
Um exemplo que permite entender facilmente as consequências, e o cuidado a ter na selecção de opções, pode ser ilustrado por restições na pesquisa, do que podem deixar de surgir sugestões no Google Maps, que, ao deixar de ter acesso ao histórico, não terá disponível a informação onde se basear para fazer propostas ao utilizador.
Naturalmente, o utilizador irá aceder a um painel onde irá consentir no uso de dados, sem alterações, para além das que derivam de questões legais e são de implementação automática, podendo limitar-se a confirmar a aceitação das condições de utilização, ou proceder às modificações e ajustes que julgue convenientes, tendo agora acesso a novas possibilidades de configuração.
Sendo, obviamente, um passo positivo, e, eventualmente, inevitável, as novas possibilidades de configuração devem ser avaliadas com atenção e tendo em conta os vários efeitos colaterais resultantes, bem como as consequências reais em termos de privacidade, sem esquecer que, ao longo do período de utilização dos serviços do Google, muitos dados do utilizador foram disponibilizados e estarão presentes na Internet, seja publicamente, seja em armazenamentos restritos.
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