quinta-feira, fevereiro 22, 2024

BlueSky chega ao público - 1ª parte

Após a aquisição do antigo Twitter, hoje designado por "X", por Elon Musk, na sequência da agitação resultante e das alterações introduzidas, essencialmente para pior, do que resultou a perda de utilizadores, surgiram alternativas que visam recuperar o crescente número de insatisfeitos, agregando-os em novas plataformas cujo funcionamento é, em muito, similar ao existente no Twitter.

A primeira dessas alternativas é o Threads, anteriormente descrito em textos que publicamos, e que está integrado no grupo Meta, conhecido por deter o Facebook, o Instagram e o Whatsapp, e que, só recentmente foi disponibilizado na União Europeia, resultando num crescimento substancial de utilizadores, mas que ainda fica muito longe do sucessor do Twitter, sendo difícil de prever uma aproximação em termos do número de utilizadores salvo por colapso da rede rival.

Uma segunda alternativa, a BlueSky, começou por estar acessível apenas por convite, mas, actualmente, a inscrição é livre, o que permite a adesão de todos os interessados a uma plataforma que, em termos conceptuais e de funcionamento, tem diferenças relevantes e inovadoras, podendo ou não tal representar uma via para o sucesso.

Fundada pelo anterior CEO do Twitter, Jack Dorsey, que começou a desenvolver a plataforma em 2019, o Bluesky é uma alternativa ao actual "X" desenvolvida e implementada de forma descentralizada, construída sobre um sistema de "blockchain", funcionando como uma rede social baseada em texto ou uma plataforma para micro-blogs.

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