É de notar que a verificação é efectuada cada vez mais por sistemas automáticos, com recurso a inteligência artificial, e que os recursos iniciais tendem a recorrer ao mesmo tipo de tecnologia, sendo que apenas em casos onde um terceiro recurso é possível a análise passa para um verificador humano que pode ou não ter os conhecimentos necessários para desempenhar a sua missão.
Na grande maioria dos casos, já que os mais evidentes são imediatamente filtrados pela plataforma e nunca chegam a ser publicados ou visualizados, as irregularidades não são detectadas, seja pelos sistemas automáticos, seja pelos revisores humanos, dado que, em muitos casos, apenas uma verificação atenta, por parte de quem conheça bem a linguagem e a legislação em vigor, que vaira de um país para outro, pode, efectivamente, chegar a uma conclusão correcta.
Exemplo típico de um anúncio que é permitido e, sendo denunciado, se mantém, é o da intermediação financeira por parte de indivíduos ou entidades que não estão registadas para o efeito junto do Banco de Portugal, podendo parecer legítimo a quem desconheça as exigências legais, sobretudo quando o examinador reside nos estrangeiro e não tem o português como língua materna.
O mesmo tipo de problema surge com outros conteúdos, que podem ir desde imagens a textos, ou um misto de ambos incluídos num único documento, sendo virtualmente impossível, salvo por denúncia, que sejam detectados, o que implica o detentor dos direitos preencher um formulário e esperar ser atendido, com toda a probabilidade de as cópias estarem espalhadas, o que impede medidas de controle efectivas.
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