Apesar de os UH-60 terem um raio de operação ligeiramente inferior aos 600 quilómetros, quando dotados de depósitos interiores e exteriores suplementares instalados, podem voar por 2.200 quilómetros, mais do dobro da distância entre Lisboa e o Funchal, o que garante uma margem de segurança que permite regressar, caso surjam imprevistos.
Também não podemos deixar de recordar que os UH-60 foram transportados por um Embraer KC-390, e que esta aeronave de transporte, com excelente capacidade de carga e portão para carregamento de carga de dimensões generosas pode acomodar no seu interior outros modelos de helicópteros, podendo fazer o transporte entre o território continental e o arquipélago da Madeira com rapidez e segurança.
Naturalmente, interrogamo-nos se os reservatórios adicionais, essenciais para deslocações mais longas, foram previstos e adquiridos, dado que este investimento, que pode parecer pouco relevante, nos parece essencial num País com arquipélagos, onde a presença de um reforço de meios aéreos pode ser decisiva para o controle de incêndios florestais, mas também para outras missões de socorro para as quais os recursos locais possam revelar-se insuficientes.
Obviamente, um segundo meio aéreo devia estar disponível no arquipélago da Madeira, mas, independentemente disso, a possibilidade de deslocar meios a partir do Continente, com a rapidez necessária é decisivo não apenas no combate aos fogos, mas também para outras situações, o que requer, para além de planeamento, os recursos que permitam uma deslocação rápida e segura, algo que passa pela disponibilidade de meios e dos vários dispositivos e acessórios que potenciem as suas capacidades e as adequem às necessidades do momento.
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