Todos temos tendência, sobretudo em momentos de maior aflição, de adoptar procedimentos estabelecidos, com menor propensão para avaliar alternativas, pelo que gravar nos telemóveis números de outras entidades que possam prestar socorro, como os números de quarteis de bombeiros, esquadras de polícia ou posto da Guarda das proximidades, pode revelar-se decisivo em alturas de maior aperto.
Para além de registar contactos, deve haver uma reflexão sobre quais as atitudes a adoptar, adquirir um conjunto de conhecimentos de suporte de básico vida, que devem ser ministrados a quem contacta com o público em locais de maior passagem ou mais isolados, onde a presença de um desfibrilador automático externo, actualmente disponíveis a preços acessíveis, devia ser promovida.
Não podemos deixar de apelar aos nossos leitores que se deparem com este tipo de atraso, ou que deles tenham conhecimento, que os denunciem junto das entidades competentes, nomeadamente junto da Inspecção Geral das Actividades em Saúde, dependente do Ministério da Saúde, e a quem compete efectuar inspecções nesta área, podendo apontar responsabilidades e soluções.
Esta é uma situação que não se pode deixar cair no esquecimento, por representativa de outras que, por terem consequências menos graves, são, tipicamente, ignoradas, esperando-se que, por parte da comunicação social, haja o devido acompanhamento e que os familiares da vítima interponham um processo judicial contra o Estado, que consideramos não ter cumprido a sua obrigação de proteger quem se encontra em território nacional.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário