É de notar que diversos equipamentos adquiridos via operadores, com programação própria, o que pode incluir desde limitações funcionais até à inclusão obrigatória de "software" próprio, podem não permitir o mesmo tipo de actualização de um dispositivo sem qualquer vínculo, dito "livre de operador", e que tenha instalado um sistema operativo padrão, sem extras, e, naturalment, sem restrições.
Sabemos que existem cada vez mais fabricantes no mercado dos dispositivos móveis, alguns oferecendo propostas com características interessantes por um preço muito baixo, mas para muitos destes ao baixo preço corresponde um muito escasso investimento em suporte técnico e em actualizações, deixando modelos aparentemente promissores cair situações de risco que podem por em causa os dados do utilizador.
Manter os próprios dados protegidos e contribuir para a segurança global, no sentido de promover uma Internet mais segura, merece algum investimento, pelo que fazer a seleção de um equipamento entre os que serão actualizados, algo que acaba por ser inerente a um conjunto relativamente restritos de fabricantes, faz todo o sentido, tendo como efeito colateral pressionar outros fabricantes a seguir o mesmo exemplo e, eventualmente, limitando o número de dispositivos expostos em uso.
Naturalmente, um dia, as actualizações para um dado modelo poderão terminar, tendendo esse dia a ser mais tardio para equipamentos de melhor qualidade e de fabricantes mais conceituados, o que, no final, irá determinar, num período de meses, o termo da vida útil do equipamento, quando as novas aplicações forem incompatíveis com a versão do sistema operativo instalado, tornando-o virtualmente inútil para uma utilização normal, podendo, eventualmente, ser usado noutras funções.
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