No caso do helicóptero ao serviço do INEM, a enorme núvem de poeira levantada pela deslocação de ar resultante do rotos, na altura em que tentava aterrar numa pedreira, para proceder à evacuação de um ferido, resultou na perda de visibilidade do piloto, que perdeu o controle da aeronave, embatendo em diversas árvores antes de esta cair no solo, felizmente sem causar vítimas.
Quem já entrou numa pedreira, quem conduziu um veículo no seu interior ou, simplesmente, conhece o seu funcionamento, terá que ter a noção do pó que resulta da actividade de extracção e o efeito que uma deslocação de ar, sobretudo a provocada pelo rotor de um helicóptero, tem neste tipo de ambiente, sendo óbvio que se iria levantar uma enorme núvem de poeira e a consequente perda de visibilidade.
Obviamente, desconhecemos se a manobra efectuada após a perda de visibilidade, e a entrada de pó para o interior do motor, e mesmo para o habitáculo, caso uma janela estivesse aberta, foi a mais correcta, podendo mesmo ter agido da melhor forma para evitar uma situação perigosa, mas que decorre da decisão de tentar aterrar numa pedreira, com tudo o que tal implica.
Tendo em conta o volume e o tipo de pó que resultou da aproximação do helicóptero, mesmo que o piloto tenha subido, evitando uma colisão. temos dúvidas quanto à possibilidade de um motor, sem filtros adequados a situações mais extremas, manter o funcionamento normal, com índices de potência durante o tempo suficiente para aterrar de emergência num local onde a manobra se pudesse efectuar de forma segura.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário