A queda de um segundo helicóptero, este ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e, felizmente, sem causar vítimas, menos de uma semana após a trágica queda do helicóptero na qual perderam a vida cinco militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), sendo uma coincidência, apresentam um traço comum a nível das causas.
À medida que vão sendo apurados dados sobre a queda do helicóptero onde perderam a vida os militares da GNR, surge a possibilidade de que o rotor traseiro, essencial para manter o equilíbrio e direcionalidade do aparelho, ter embatido num obstáculo e, mantendo-se em funcionamento, estaria danificado, correndo o risco de perder a sua funcionalidade.
Do relatório preliminar consta um devio, em local indefenido, para evitar uma colisão com uma ave de médio porte, sem revelar se teria ou não havido um impacto, após o que terá retornado à rota inicial, portanto com o piloto a assumir que o helicóptero estaria em boas condições, o que implicaria não se ter apercebido de qualquer impacto e, obviamente, da presença de danos na aeronave.
Mesmo que sem consequências aparentes, caso o impacto tivesse sido sentido pelos ocupantes da aeronave, o piloto pode ter considerada a situação estar sob controle, o que significa fazer uma avaliação da situação e assumir o risco inerente, sendo que, caso houvesse a percepção de que o rotor traseiro tivesse sido impactado, como ou sem danos, a opção de manter o voo como previsto em vez de aterrar o mais depressa possível parece pouco prudente perante a simples possibilidade de falha de um orgão determinante para o controle em voo.
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