O Governo, através do Ministério da Saúde, solicitou uma auditoria interna ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para analizar as condições em que foi prestado o atendimento e subsquente socorro em duas ocorrências, nas quais se verificaram duas mortes e que aconteceram no espaço de três dias.
Em ambos os casos, alegados atrasos no atendimento na linha 112, terão contribuído para este trágico desfecho, tendo ocorrido num período em que os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar se encontram a realizar uma greve de zelo, fazendo-se sentir atrasos a nível de atendimento de chamadas para a linha de emergência.
Um destes casos aconteceu na passada quinta-feira, em Bragança, quando a mulher de um homem, que estava, igualmente, em paragem cardíaca. tentou durante mais de uma hora e meia ligar para o 112, altura em que foi efectivamente atendida e informou o operador do sucedido.
É de notar que a viatura médica baseada no hospital de Bragança estava disponível na altura e poderia ter sido activada, estando a dois minutos do local da ocorrência, mas quanto foi prestado socorro já nada haveria a fazer, tendo o óbito sido declarado no local.
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