No entanto, entre causas internas, relacionadas com o funcionamento do INEM, e causas externas, que o INEM não controla, mas sobre as quais deve intervir, emitindo informações e pareceres, existe um vasto conjunto de factores que necessitam de ser devidamente analizados e, sobretudo, corrigidos, sob pena de comprometer o socorro atempado e eficaz em Portugal.
Face a tudo o que consta da auditoria, e a todas as informações complementares já disponíveis, é necessária uma intervenção urgente por parte da tutela, sabendo-se que a correcção dos problemas detectados será morosa, face ao extenso periodo necessário para formar novos técnicos e operacionalizar os meios que terão ainda que ser adquiridos, pelo que serão necessário anos para recuperar o tempo perdido.
No entanto, há acções que podem ser iniciadas imediatamente, como, por exemplo, a entrega integral das verbas constantes das apólices dos seguros, tanto as que foram indevidamente retidas, como as que continuam a ser pagas, o recurso a entidades externas para reforçar o esforço de formação ou agilização, ou o estabelecendo um regime excepcional temporário, dos processos de aquisição de equipamentos e veículos.
Naturalmente, tendo em conta a inevitável demora na resolução dos problemas detectados, existe urgência no início do processo de recuperação de um Instituto essencial para a segurança no território nacional e que, vítima de um desinvestimento que se prolongou ao longo de anos, atravessa uma situação que, caso não seja invertida, aponta para uma possível ruptura, com tudo o que isso implica para todos quantos residem em Portugal.
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