Igualmente, a nível da distribuição de combustível, dado que as bombas necessitam de electricidade para operar, ou do fornecimento de água, cujas bombas dependem, igualmente, da energia eléctica, são apontadas fragilidades, podendo, num espaço curto de tempo, imobilizar o País e resultar em condições de vida particularmente difíceis para as populações.
É absolutamente necessário determinar com exactidão o que originou este apagão e analizar soluções que previnam a sua repetição, sabendo que eventuais custos acrescidos podem ser compensados caso se opte por eliminar todo um conjunto de rendas para as quais não se encontram explicações racionais e que encarecem substancialmente o preço da energia, enquanto reduzem alternativas negociais.
Com o aproximar das eleições, este é um assunto que merece discussão séria, não apenas sobre o tipo de estrutura energética, mas também da proveniência da energia de que necessitamos, sabendo que as necessidades serão crescentes e a sua satisfação pode passar por outras tecnologias, sendo essencial que os vários partidos expliquem de forma clara quais as suas intenções e abordagem que propõe para o médio e longo prazo.
Este assunto, naturalmente, não acaba aqui, falta apurar as causas, e esperamos que o inquérito seja rigoroso e tudo o que for apurado seja revelado, conhecer planos que no futuro previnam que esta situação se repita e abrir negociações que eliminem rendas que apenas oneram o preço da energia, sem que se traduzam em nenhum tipo de vantagem para o consumidor que continua a pagar um preço elevado quando comparado com o praticado noutros países europeus.
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