Quando se coloca em causa a segurança nacional, bem como a segurança individual de cada residente, a troco de uma poupança que, analisando o sucedido, pode ser muito inferior aos prejuizos, algo está francamente mal, havendo uma manifesta inversão de valores, que, no final, representa um prejuizo substancial em todas as vertentes, incluindo-se aqui a financeira, que parece ser a prioridade de muitos.
É de notar que muitas opções do passado, que visam a transição para energias menos poluentes, demonstraram até que ponto algum fundamentalismo é perigoso, sendo disso exemplo o número de viaturas eléctricas em muitas forças de policia municipal ou a nível de autocarros de transporte público, mas também no desactivar de centrais que, podendo ser mais poluentes, constituem uma reserva essencial em situações de emergência.
Também se verificou uma grande falta de redundâncias e de sistemas alternativos, como baterias e geradores, mesmo em instalações críticas, mas também a inexistência de planos adequados e devidamente testados, o que permitiria detectar antecipadamente as falhas que ficaram evidentes durante a falha de energia, inclusivé no arranque do sistema eléctrico após uma falha total, para o que apenas duas centrais estão preparadas, sendo que uma destas é bastante antiga.
Acresce, naturalmente, a ausência de uma legislação que imponha a operadores privados uma maior capacidade para suportar falhas de energia, sendo disso exemplo a sucessiva desactivação de nós das redes de comunicações, quanto as baterias internas se esgotavam, entre estas algumas das que suportam as comunicações de emergência do Estado, concretamente o SIRESP, onde se verificaram falhas.
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