segunda-feira, maio 26, 2025

"Rescue Drone" repetidores via drone - 2ª parte

Mesmo com restrições em termos de desempenho, um sistema de repetição colocado num local alto, sem obstáctulos que interfiram nas comunicações, pode fazer toda a diferença, sobretudo em zonas acidentadas ou onde outro tipo de interferência possa comprometer as comunicações, sendo sempre possível, ao contrário de um repetidor comum em terra, escolher um local mais adequado a cada situações, podendo o posicionamento ser alterado dinamicamente de acordo com a evolução do cenário.

Existe sempre uma dependência do tipo de drone utilizado, que precisa não apenas de ter a capacidade de carga adequada, com possibilidade de uma fixação compatível com o peso, mas também no respeitante ao tempo de voo, sabendo que o período de deslocação até ao local onde deve ser activado o voo estacionário, bem como o retorno ao local de origem, necessitam de ser contabilizados.

Naturalmente, são sempre necessários entre dois e três drones, bem como o número de baterias para cada um que deve permitir uma operação contínua, ou sejam se uma bateria suportar uma hora de operação e necessitar de quatro para atingir a carga completa, serão necessárias quatro baterias por drone, o que, acrescendo o valor do repetidor, caso não se possam usar rádios com essa função, atinge um valor elevado, mas que pode ultrapassar problemas complexos.

Apesar de o texto ser antigo e algumas das ligações estarem inactivas, o conceito pode ser apreciado e transposto para a realidade actual, com tecnologia mais recente, sendo possível que inspire quem necessite deste tipo de comunicações e considere efectuar um investimento nesta área, o que pode justificar-se em termos de compatibilidade com plataformas existentes, mesmo sabendo que uma solução via satélite pode vir a ser a mais indicada no futuro.

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