Na altura, a imobilização deste lote de viaturas foi inevitável, havendo fundadas suspeitas quanto a todo o processo de modificação que, partindo de um chassis motorizado e cabinado, resulta num veículo de combate a incêndios, tendo-se, num conjunto de textos, analizado esta situação que, naturalmente, levantou várias questões quanto à qualidade do trabalho efectuado.
Era óbvio que uma inspecção de todos os veículos deste lote era necessário, mas tal passaria por um conjunto de teste muito rigoroso, que teria que incluir os "roll bar", submetendo-os a uma força compatível com a que é exercida durante um capotamento ou queda, com o reservatório de água cheios e com os típicos bonecos de teste no interior.
A expressão "verificação" usada na nota é particularmente alarmante, com pouco significado prático, e o facto de tal ter cabido ao IMT e não a um instituto especializado em estruturas, leva a crer que o processo foi, essencialmente burocrático, tendo sido verificados, por exemplo, documentos, certificações e especificações, mas não a real adequação dos "roll bar" instalados à sua função ou os testes necessários à verificação da sua valia.
No fundo, continuamos sem saber se o que sucedeu a 01 de Janeiro pode repetir-se ou se a burocracia substituiu uma testagem exigente, sendo de recear que, caso ocorra um novo acidente, a segurança dos ocupantes da viatura estará assegurada, o que, não acontecendo por falha do "roll bar", leva este assunto para o domínio crimimal, tal o grau de negligência envolvido.
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