O elevado número de técnicos de ambulâncias de emergência (TAS) formados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que não têm colocação levou-nos a equacionar algumas possibilidade de rentabilizar estes elementos em diversas acções, mas será possível ir mais longe e enquadrá-los no próprio sistema de socorro.
Existem perto de 1.500 TAS que não foram colocados pelo INEM mas que poderiam complementar o sistema de socorro num regime semi-autónomo, com base numa avença mensal e no número de serviços efectuados, desde que tenham a uma dada disponibilidade e se encontrem, por exemplo, numa localidade onde os meios de socorro de demorem mais a chegar.
Cada um destes TAS receberia um localizador pessoal que activaria unicamente quando disponível para intervir como socorrista, sendo nessa altura registado a nível central o local onde este se encontra de modo a que ocorrências num raio pré-estabelecido, caso não haja outro meio próximo ou seja necessária uma intervenção prioritária, sejam dirigidas para este técnico.
Não pretendemos, com esta sugestão, apoiar qualquer forma de precarização de emprego, seja pelo respeito que merecem os colaboradores do INEM, seja porque de uma contratualização estável depende em muito a qualidade dos serviço, mas em pequenas localidades onde residam TAS qualificados e sem colocação, esta seria uma possibilidade de os rentabilizar enquanto se garante um melhor socorro às populações.
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