Uma imagem da ambulância acidentada
A ambulância de transporte de doentes, despistou-se na A1, ao quilómetro 160, perto de Pombal, quando circulava no sentido Norte/Sul e seguia de Coimbra, onde os utentes tiveram consultas médicas em hospitais locais.
Uma jovem de 24 anos, que se encontrava grávida e de um homem de 70 anos perderam a vida, enquanto uma mulher de 42 anos, filha do homem que faleceu, e o condutor da âmbulância, bombeiro da corporação da Benedita, foram transportados para o Hospital dos Covões, em Coimbra, e estão em estado de coma.
A gravidade deste acidente ocorrido com uma ambulância de transporte, portanto que não fará serviços urgentes, levanta óbvias questões quanto à segurança destes veículos e ao treino e condições de trabalho das próprias tripulações, que neste caso se resume ao motorista.
Só com a conclusão do inquérito, caso este seja efectuado com o rigor necessário e divulgado, será possível saber quais os verdadeiros motivos do acidente e porque houve efeitos tão graves para todos quantos seguiam na ambulância sinistrada, mas existem alguns factores que queremos, em abstracto, mencionar.
Apesar de recomendações e insistências, continuam a verificar-se falhas no uso de cintos de segurança, com tripulações e passageiros a dispensar o seu uso por motivos de comodidade que se tornam algo difíceis de contrariar perante quem se encontra em sofrimento, mas cujas consequências são de extrema gravidade.
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