Foi dado início ao funcionamento do serviço de navegação por satélite EGNOS, como primeiro passo da implementação do sistema Galileu, cujo lançamento se tem vindo a atrasar sucessivamente enquanto os custos inerentes à sua implementação aumentam.
Para a Comissão Europeia (CE) o rival europeu do GPS será de maior precisão, mantendo a gratuicidade, mas esta continua a ser uma solução complementar que não confere a autonomia que só um sistema completamente independente garante.
O EGNOS é um sistema complementar baseado em satélites, não uma plataforma autónoma, como acontecerá com o Galileu e destina-se a melhorar a precisão do GPS, de modo a poder ser utilizado num maior número de soluções que impliquem uma margem de erro mínima.
O lançamento do EGNOS, independentemente da sua importancia, acaba por não esconder o óbvio atraso do Galileu, o aumento do seu custo e a possibilidade de, quando estiver operacional, ter que competir não apenas com o GPS, mas com os sistemas russo, caso seja aberto ao uso comercial, e com o chinês, que deverá entrar ao serviço com alguma brevidade.
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