Um incêndio florestal em Portugal
Os dados de Setembro da Autoridade Florestal Nacional já apontam para mais de 58.000 hectares de floresta e mato queimados, correspondendo a perto do quíntuplo da área ardida no mesmo período do ano atípico de 2008 e perto do triplo de 2007, outro ano em que se verificaram poucos incêndios.
Já muito se disse acerca deste aumento e estes números, que para uns serão positivos e para outros negativos, acabaram com o mito de que a redução anual da área ardida era uma inevitabilidade, independentemente de quaisquer políticas estruturais e atirando o ónus na direcção de quem é responsável pelo combate aos fogos.
A consolidação dos resultados não depende da Protecção Civil, que funciona numa perspectiva reactiva de controle de danos, dependendo de factores exógenos que em caso algum pode controlar, mas pelas quais é normalmente responsabilizada, sendo necessário ver mais longe e observar os vários vectores que determinam o aumento do número de fogos.
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