quarta-feira, outubro 07, 2009

Portugal foi terceiro país da Europa com mais área ardida em 2009 - 2ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

Foi também em Portugal que o EFFIS registou o maior incêndio que ocorreu este ano na área que analisa, quando na Sortelha, distrito da Guarda, um incêndio destrui 9.841 hectares em finais de Agosto.

Os dados de Setembro da Autoridade Florestal Nacional já apontam para mais de 58.000 hectares de floresta e mato queimados, correspondendo a perto do quíntuplo da área ardida no mesmo período do ano atípico de 2008 e perto do triplo de 2007, outro ano em que se verificaram poucos incêndios.

Já muito se disse acerca deste aumento e estes números, que para uns serão positivos e para outros negativos, acabaram com o mito de que a redução anual da área ardida era uma inevitabilidade, independentemente de quaisquer políticas estruturais e atirando o ónus na direcção de quem é responsável pelo combate aos fogos.

A consolidação dos resultados não depende da Protecção Civil, que funciona numa perspectiva reactiva de controle de danos, dependendo de factores exógenos que em caso algum pode controlar, mas pelas quais é normalmente responsabilizada, sendo necessário ver mais longe e observar os vários vectores que determinam o aumento do número de fogos.

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