sexta-feira, outubro 09, 2009

Deslocações de terras, aluimentos, desmoronamentos e outros efeitos colaterais - 1ª parte


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Consequências de umas cheias em Lisboa

Com a chegada da chuva com alguma intensidade, voltamos a assistir a alguns dos efeitos colaterais da devastação provocada pelos incêndios, com um elevado número de aluimentos e desprendimentos de terras, sobretudo em zonas onde as árvores arderam.

Apesar de ser difícil estabelecer uma relação directa caso a caso, algo que não deixa de ser importante quando dos desmoronamentos resultam vítimas ou a perda de bens essenciais, como habitações, não podemos deixar de apontar para situações recentes, cuja origem nunca será imputada aos incêndios, mas que sabemos não lhes ser completamente alheio.

Aliado a alterações climáticas, que originam súbitas alterações no estado do tempo, por vezes bastante imprevisíveis pela sua intensidade, a devastação causada pelos fogos e o abandono generalizado de extensas áreas do território nacional enquanto zonas produtivas e sustentáveis, aumenta o risco de destruição.

Existem igualmente situações em que os movimentos de terras provocam a intransitabilidade de vias, com as inevitáveis consequências económicas, mas também com perigos para a circulação, e mesmo resultando em acidentes rodoviários.

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