quarta-feira, janeiro 06, 2010

Efeitos do mau tempo agravado pela intervenção humana - 2ª parte


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Inundações em Portugal

Agrava a situação a contingência financeira que impede a existência de redundância no fornecimento eléctrico em zonas rurais, algumas das quais permaneceram sem energia durante mais de uma semana, com as consequência que se podem imaginar para a vida das populações.

A falta de energia e de estradas transitáveis, que se pode extender por alguns dias, nalguns casos perto de uma semana, não apenas atrasa trabalhos de recuperação ou reconstrução, mas contribui para uma maior degradação dos bens atingidos e, inevitavelmente, para a perda total de alguns.

Acresce o desgaste provocado nas populações, que necessitam não apenas de recuperar rapidamente aquilo que perderam, mas de iniciar os trabalhos tão rapidamente quanto possível, única forma de evitar um prolongar doloroso da sensação de perda e de abandono e o desânimo que tal provoca.

A lentidão na reposição de um conjunto de condições essenciais, que alguns comentadores consideram normais e dentro dos padrões internacionais, tem sido demasiado lenta face ao tipo de calamidade natural, incomparavelmente menos grave do que as que resultam em demoras idênticas noutros países, e menoriza não apenas as perdas materiais, mas o efeito global que um longo período de desgaste psicológico tem sobre quem viu parte dos seus haveres desaparecer.

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