quinta-feira, abril 08, 2010

Aumenta o número de acidentes com ambulâncias - 2ª parte

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Ambulâncias dos bombeiros e do INEM

Existe ainda a falta de uma avaliação psicológica das tripulações, bem como o seu acompanhamento, algo que, no fundo, tende a verificar-se não apenas nesta sector específico, mas a nível da generalidade dos bombeiros voluntários, decorrendo daí riscos acrescidos não apenas a nível do uso de ambulâncias, mas de toda a actividade de socorrro.

Aliás, a falta de uma avaliação e acompanhamento psicológico periódico, sobretudo após situações traumáticas, como acidentes ou missões de socorro que afectem especialmente as tripulações é a norma, sendo impossível de prever alterações comportamentais resultantes destes traumas, os quais podem-se traduzir em comportamentos de risco derivados de um menor apreço pela própria vida.

A redefinição do mapa de urgências e serviços de atendimento hospitalares tem, como consequência imediata, o aumento das distâncias a percorrer pelas ambulâncias, sejam de socorro, sejam de transporte de doentes, facto agravado pelo aumento da pressão resultante da maior urgência que deriva do maior número de quilómetros a percorrer.

Entre as consequências destes encerramentos, as implicações para as missões de socorro, às quais devia ter sido dada uma especial atenção dados os riscos resultantes para as tripulações, cujas deslocações excedem em muito as dos doentes transportados, devia ter sido cuidadosamente analisada, mas desconhecemos estudos concretos nesta área.

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