Após esta menção, de inteira justiça, não podemos deixar de, mais uma vez, nos pronunciarmos sobre os sucessivos encerramentos de unidades de saúde no Interior e no impacto resultante para as populações locais, muitas delas envelhecidas e sem alternativas, e outras que, perante a mensagem que lhes é enviada pelo poder central, optam por migrar para as cidades do Litoral.
Infelizmente, após uma suspensão efectiva dos encerramentos, num período que vai desde a demissão do ministro Correia de Campos, passa pelo período eleitoral e recomeça após os importantes debates parlamentares recentemente ocorridos, este processo é retomado, não obstante os protestos das populações que resultam seja de dados objectivos, relacionados com a eficácia do socorro e do atendimento médico, seja por razões subjectivas, normalmente resultantes de uma falta de diálogo efectivo.
Da conjugação destes factores, indepedentemente do aumento ou diminuição da qualidade de atendimento e do socorro, prevalecerá a percepção de indiferença e abandono por parte do poder central e um justo sentimento de revolta do que tem resultado movimentos de contestação aos quais autarquias e par
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