Após uma paragem no transporte de doentes não urgentes por parte de corporações dos arredores de Lisboa, limitada a uma manhã, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) considera a possibilidade de repetir a acção a nível nacional, como forma de protestar contra as verbas pagas por estes serviços.
E se a paragem realizada pelo curto espaço de tempo de uma manhã afectou perto de três centenas e meia de paciêntes, uma acção a nível nacional irá prejudicar largos milhares de doentes e terá um impacto muito significativo a nível do sistema de saúde público, com a possibilidade de gerar um autêntico caos devido a remarcações de consultas e tratamentos.
A LBP pretende ver alterada o valor pago por quilómetro, taxa de saida e do oxigénio, que considera para cobrir os custos e implica um prejuizo quando estes serviços são efectuados, o que tem resultado no desequillíbrio das contas das corporações.
Se bem que estas formas de luta sejam sempre polémicas, é inegável que o Governo está a fazer transitar para as corporações um conjunto de encargos que podem resultar numa insustentabilidade financeira e paralisar a actividade nas várias vertentes de actuação, incluindo a nível do socorro.
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