Bombeiros de Lisboa ameaçam suspender transporte de doentes não urgentes - 1ª parte

Uma ambulância de transporte de doentes

Os bombeiros de Lisboa ameaçam parar com o transporte de doentes não urgentes, dado que o valor pago, entre o Euro e meio e os dois Euros e meio por quilómetro, é insuficiente para suportar os custos desta actividade. Esta decisão pode afectar meia dúzia de concelhos, entre os mais populosos do País, levando a uma situação de ruptura numa zona onde residem mais de um milhão de habitantes, que correm o risco de se ver confrontados com a necessidade de recorrer a outros meios, mais dispendiosos, para se deslocarem a tratamentos. A redução de 40% nos subsídios atribuidos vem comprometer seriamente não apenas o transporte de doentes não urgentes, mas a sustentabilidade de todo o dispositivo criado para o efeito, podendo resultar no seu desmantelamento e despedimento de pessoal que o integra. É de lembrar que alterações recentes, nas quais se inclui a possibilidade de o transporte de doentes não urgente ser efectuado por veículos particulares, desde que obedeçam a alguns critérios, bem como a redução dos valores, veio comprometer esta actividade, essencial para a viabilidade económica das corporações.