segunda-feira, julho 30, 2012
Seca afecta 85% do País - 2ª parte
Apesar de não se terem atingido extensões de área ardida ao nível dos trágicos 2003 e 2005, este é um ano complicado, verificando-se que continuam a verificar-se grandes flutuações, com anos em que a devastação é várias vezes superior à de anos com menor número de fogos.
Tal indicía que a prevenção continua a falhar, sendo os factores climáticos, aliados a uma regeneração expontânea e desordenada das áres devastadas, determinantes para a variação da área ardida em cada ano, que varia imensamente, mesmo que o dispositivo seja sensivelmente equivalente.
Conclui-se que, mais uma vez, a prevenção e ordenamento do território, ou a falta destas, acaba por ser o factor essencial na evolução da área ardida e nas dificuldades que se verificam a nível do combate, o qual, independentemente da sua eficácia, se revela incapaz de controlar atempadamente as situações mais críticas.
Em plena crise, a redução ou mesmo o completo abandono das acções de prevenção, opção de muitas autarquias e entidades públicas que assim visam reduzir custos, resulta em consequências graves, com prejuizos e compensações cujo total em muito excedem os investimentos que deixaram de se realizar, acabando o balanço final por ser francamente negativo, mesmo do ponto de vista financeiro.
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