Confrontado com a morte de três bombeiros em apenas três semanas e a área ardida neste período, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, considerou o dispositivo de 2013 aquele que dispõe de maiores meios e se encontra melhor preparado para enfrentar os incêndios.
Segundo este governante, serão as condições em que o combate é travado o responsável pelas dificuldades verificadas no terreno, do que tem resultado diversos incêndios a prolongar-se por vários dias e a destruir extensas áreas florestais, bem como algumas edificações e mesmo meios de combate aos fogos.
Indiscutivelmente, existem aspectos nos quais o ministro tem razão, não obstante não mencionar directamente a falta de prevenção, na qual a responsabilidade do Estado e das próprias autarquias, como proprietários, numa vertente, mas também como os responsáveis pela implementação e fiscalização da legislação, que raramente é cumprida mesmo pelas entidades oficiais.
Mesmo que os meios disponíveis sejam superiores aos de anos anteriores, indiscutivelmente houve uma diminuição do investimento na prevenção, algo mais do que expectável na actual conjuntura nacional, sobretudo se nos lembrarmos que as obras com maior visibilidade, e que levam a melhores resultados eleitorais, continuam a ser a prioridade da maioria dos autarcas.
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