Com base nas cada vez mais rígidas normas de segurança e de emissões poluentes em vigor na União Europeia, e há muito proíbida a importação nos Estados Unidos, a Land Rover anunciou o termo definitivo da produção do modelo Defender para o final de 2015.
Apesar de a Land Rover ter anunciado, sem entrar em detalhes, que já se encontra a trabalhar num sucessor, cuja chegada pode vir a ocorrer até 2019, quatro anos após o termo da produção do modelo actual, manter o mesmo conceito, de forma a conservar um conjunto de clientes e de segmentos de mercado, afigura-se difícil.
Assim, substituição do Defender será complexa, após o cancelamento do projecto DC100, construido maioritariamente em aço e que nada tinha a ver com o conceito original, podendo a Land Rover optar por recorrer à plataforma do Range Rover, em alumínio, o que viria colocar o sucessor do Defender noutro segmento de mercado, fora do alcance de muitos dos seus admiradores.
Baseado nos antigos Serie, oriundos do final dos anos 40, não obstante a sua muito significativa evolução, o Defender continua a manter a estrutura e os traços dominantes dos seus antecessores, com tudo o que tem de positivo e de negativo, defrontando-se com sucessivas dificuldades a nível legislativo, agravadas por políticas comerciais no mínimo discutíveis.
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