sábado, outubro 19, 2013

O "conto do vigário" dos nossos tempos - 12ª parte

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O autor ou autora da carta, sugere ser de nacionalidade inglesa, tendo perdido a mãe e estando em conflito com o pai, teve um relacionamento que falhou, obviamente não por própria responsabilidade, e tem a possibilidade de obter ou vir a aceder a uma quantia importante, os 3.500.000 de dólares mencionados na mensagem, necessitando para tal da ajuda de alguém cuja seriedade não pode verificar.

Verifica-se que as frases são estranhas, inadequadas para quem nasceu num país anglófono ou nele viveu, e, como de costume, encontra-se num dos países mais suspeitos, a Nigéria, concretamente na capital, Lagos, onde, alegadamente, corre risco de vida, depois de, segundo diz, ter saído dos Estados Unidos nas estranhas circunstâncias previamente mencionadas.

Todos nos podemos interrogar qual a razão pela qual tantos cidadãos de países ocidentais, independentemente de alguns incidentes infelizes ou dificuldades, escolhem um país tão pobre e perigoso como a Nigéria para nele residir ou desenvolver alguma actividade, bem como as ligações com naturais daquele país africano, sendo difícil encontrar um motivo credível e honesto.

Obviamente, todo o esquema é obscuro e mal explicado, com menção a uma mala diplomática, que apenas pode ser aberta com um determinado código, e que seria entrega pelos diplomatas de uma dada companhia, algo completamente absurdo, dado que este estatuto é apenas conferido a funcionários de estados ou de organizações internacionais devidamente acreditadas e nunca a funcionários de empresas privadas.

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