A imobilização da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), baseada no Hospital de Évora, incapaz de intervir num acidente de viação, de onde vieram a resultar dois mortos, como resultado da indisponibilidade de tripulação, facto recorrente, espelha uma realidade conhecida desde há muito, mas que apenas é lembrada em função das consequências.
A falta de tripulantes, organicamente dependentes de um hospital, seja em Évora, seja noutros locais do Interior, tem-se repetido com alguma frequência, e não apenas recentemente, como alegam alguns políticos hoje na oposição, mas que, quando se encontravam na área do poder, pouco ou nada contribuiram para obviar a esta situação.
Aliás, existem diversas entidades ou organizações a manifestar preocupação perante uma situação conhecida, mas que hoje é abordade, de forma algo cínica, como se de uma surpresa se tratasse, ignorando o longo historial de imobilizações das VMER, as consequências daí decorrentes e as vítimas resultantes, preocupando-se mais em utilizar esta lamentável situação como arma política do que em encontrar formas de ultrapassar o problema.
Lembramos que a indisponibilidade de diversas VMER foi por nós aqui abordada no passado por diversas vezes, sendo atribuidas diversas causas para esta falta de disponibilidade, a qual resultou, quase sempre, da falta de tripulação, composta por um médico e um enfermeiro, razão pela qual queremos recordar um conjunto de textos que publicamos no passado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário