Logicamente, atribuir tripulações em regime de exclusividade às VMER implica um investimento e encargos substanciais, sendo que estes transitariam dos Hospitais para o INEM, mas o novo regime aumentaria em muito a disponibilidade e mesmo a capacidade de intervenção das VMER, bem como a própria coordenação de meios.
Actualmente, o INEM suporta em termos de pessoal um número muito restrito de VMER, adstritas aos seus próprios centros, e a transição de de novos efectivos, que incluem profissionais altamente qualificados e especializados, resultaria de encargos elevados, caso pagos de forma justa, compatível com as suas missões e formação profissional, mas que permitiria fixar estes efectivos de forma permanente.
A forma pouco compensadora como os tripulantes das VMER são pagos nos hospitais será um dos factores que tem afastado estes profissionais de missões que implicam o risco de deslocações urgentes, muitas vezes em más condições atmosféricas, percorrendo vias por vezes em mau estado de conservação, fazendo o impossível para chegar atempadamente aos locais para onde são solicitados.
Por outro lado, haveria uma maior previsibilidade da disponibilidade destes meios, a qual varia enormemente, com algumas VMER quase sempre operacionais, como a de S. Francisco Xavier ou da Figueira da Foz, enquanto outras podem estar indisponíveis dezenas de dias durante um único ano.
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