terça-feira, maio 20, 2014

"Drones", o futuro no presente - 10ª parte

Image Hosted by Google "Drones" ingleses em missão de busca e salvamento

Também é da maior importância para utilização profissional a capacidade para operar para além da linha de vista, mantendo a conexão com a estação de controle em terra, algo que pode requerer uma ligação de dados melhorada, mas que se torna essencial em zonas acidentadas, onde ao acompanhamento do terreno corresponde a perda de visão para o "drone".

Embora para determinados modelos, sobretudo na vertente militar, os operadores de "drones" sejam considerados como pilotos, não obstante operarem as suas aeronaves a milhares de quilómetros de distância, na perspectiva mais comum quem controla um destes equipamentos será considerado sobretudo um operador, dado que o conceito de pilotagem, neste conceito algo restritivo, implica a presença no interior da aeronave.

No entanto, independentemente da designação, esta é uma profissão de futuro, numa área em franca expansão, a qual necessita de ser rapidamente enquadrada e regulamentada, pois se os "drones" apresentam inúmeras vantagens, uma má utilização, deliberada ou negligente, reveste-se dos maiores perigos, alguns deles tão intuitivos que nos abstemos de comentar.

Prevê-se que, a curto ou médio prazo, controlar uma destas aeronaves, pelo menos nalgumas áreas, implique formação e certificações adequadas, para além de um registo centralizado dos operadores e dos "drones" cujas capacidades ou características ultrapassem limites a determinar, os quais só poderão ser operados por quem estiver devidamente qualificado por uma entidade competente para o fazer, de forma algo semelhante ao que hoje sucede com veículos terrestres.

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