Relacionado com a capacidade de carga, estão os sistemas de propulsão e sustentação, que podem ter algum grau de independência, no caso de "drones" de maior dimensão, onde uma superfície alar complementa a acção do propulsos, ou estarem completamente interligados, sendo esta a opção mais comum em modelos de menor dimensão.
Como exemplo da primeira opção, para recorrer a modelos conhecidos, podem-se mencionar o "Predator" ou o "Reaper", "drones" utilizados pelos Estados Unidos em missões militares e de segurança, no qual as asas garantem uma sustentação que permite uma maior autonomia, aliado a um desempenho dinâmico onde a a velocidade é factor de destaque e se revela como essencial para o desempenho das suas missões.
Mais comuns em usos civis, os quadricópteros, um modelo de "drone" que se baseia num sistema de quatro rotores muito semelhantes aos de um helicóptero, possuem uma menor velocidade e autonomia, mas compensam com uma muito maior agilidade e capacidade para voo estacionário, tornando-os adequados a voos em locais confinados ou onde a multiplicidade de obstáculos obriga a manobras mais delicadas.
Com menor sustentação aerodinâmica, os quadricópteros recorrem ao sistema de propulsão de forma mais intensa do que os seus congéneres com asas, pelo que as performances, considerando-se aqui a velocidade linear em todos os eixos, tal como a capacidade de recuperação, e incluindo a autonomia, é mais limitada, do que decorre a impossibilidade de voos mais longos e a necessidade de um reabastecimento ou recarregamento com menor periodicidade.
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