Mas se muitas situações são difíceis de prever, tal como a reacção de quem as vive, as estatísticas apontam para um elevado número de vítimas entre os elementos mais jovens, supostamente menos experientes, e que, mesmo com a formação adequada reagem de forma intempestiva ou imprevisível em momentos de maior pressão, resultando muitas vezes em decisões erradas e potencialmente muito perigosas, com a possibilidade de ocorrência de acidentes graves.
Numa reportagem recentemente transmitida, uma jovem bombeira admitia que durante um fogo que causou vítimas, aquilo que aprendera durante o periodo de formação fora esquecido, prevalecendo uma reacção tão instintiva quanto perigosa, de onde não resultaram consequências graves apenas por mera sorte.
O facto de ter havido perda de contacto, com os sobreviventes apenas supondo para onde se dirigiam outros elementos da equipa e manifestando surpresa quando estes não apareceram, revela uma falta de coordenação e unidade que não pode ser tolerado, também demonstra que, em momentos de maior perigo, a análise da situação não foi correcta, dando origem a um acidente fatal.
Tal terá a ver mais com questões de maturidade e de comando e controle no terreno do que com o treino, mas tal resulta ainda mais preocupante, sendo de nos interrogarmos quanto ao perigo que os elementos mais jovens correm, não apenas devido a uma questão de menor experiência, mas também como resultado da sua própria juventude.
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