segunda-feira, julho 21, 2014

Mais um ferido grave em corporação que perdeu dois elementos o ano passado - 3ª parte

Demasiado jovens, com pouca experiência, apenas com o enquadramento de elementos com mais idade e experiência e um comando eficaz no terreno é possível diminuir o risco para níveis aceitáveis, salvaguardando sempre que nem todo o tipo de missão é adequado a equipas que integram elementos menos experientes.

Assim, temos que equacionar possibilidades alternativas, estudando cenários nos quais uma entidade ou unidade sofreu um trauma, inerente à perda de vidas humanas, precisa de ser reconstruida, seja em termos operacionais, seja em termos psicológicos e da atitude perante os riscos inerentes à sua actividade.

Uma das soluções, transposta do meio militar, implica perda de identidade, e consiste na integração de uma unidade com efectivo reduzido ou que perdeu eficácia numa ou em várias de maior dimensão, que irá transmitir os seus valores e a própria forma de actuar, permitindo recuperar confiança em sí próprio a quem, pelas mais diversas circunstâncias, a perdeu.

Nalguns casos, tal implica um dissolução temporária, com os respectivos efectivos a serem dispersos e integrados em diferentes unidades, onde poderão readquirir confiança, novas metodologias e absorver o espírito de corpo existente numa unidade confiante e eficaz, tipicamente habituada ao sucesso e a ultrapassar situações de maior complexidade, mesmo aquelas que possam resultar em perdas substanciais.

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