Naturalmente que o culminar do processo é reactivar a unidade temporariamente dissolvida, reagrupando os seus efectivos, integrando reforços e dotando-a de novos meios, sendo quase certo que a substituição dos elementos do respectivo comando fará parte do processo de recuperação.
Muitas vezes, são mantidos parte dos elementos das unidades onde foram integrados, por vezes mesmo a nível de comando, os quais serão gradualmente reduzidos ou substituidos à medida que se constatar que o nível de autonomia aumenta, com novos níveis de eficácia e confiança, onde a redução dos riscos de acidente deve estar presente como factor fundamental.
Temos consciência de que, seja para os respectivos efectivos, seja para a população de onde são originários, este tipo de opção pode não ser recebida com agrado, podendo mesmo provocar contestação e revolta, mas este processo, muito utilizado no meio militar, continua a ser dos mais eficazes e, por vezes, o único que permite a médio prazo permitir recuperar a operacionalidade de uma unidade.
Mesmo que uma solução deste tipo resulte numa certa desmobilização, ou desmotivação temporária, o facto objectivo é que corporações onde se verificam perda de vidas, tendem a correr mais riscos, quase como se um maior, por vezes mais temerário esforço, pudesse, de alguma forma constituir alguma forma de redenção.
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