Hoje, dia 05 de Dezembro, passa o primeiro aniversário sobre a morte de Nelson Mandela, facto que queremos recordar numa época em que a intolerância e a conflitualidade aumentam no seio da sociedade portuguesa, onde os bons exemplos que apontem caminhos realistas a seguir são escassos.
Nascido a 18 de Julho de 1918, o primeiro presidente negro da África do Sul, cargo que desempenhou entre 1994 e 1999, um dos grandes responsáveis pela transição pacífica do regime de "apartheid" para um estado moderno, sem segregação racial, onde as minorias são respeitadas, tem um percurso cívico e político de "Madiba" por demais conhecido, ilustrado em livros e filmes, pelo que não se justificam notas biográficas nestas poucas linhas.
Por outro, os ensinamentos que Mandela nos transmite, não pelas palavras, mas através do exemplo de uma vida longa e dura, surgem como cada vez mais actuais, mais que merecem a reflexão de todos, que podem se podem neles inspirar para encontrar um caminho de maior paz e reconciliação, obtida não pelo esquecimento, mas através do perdão.
Esta postura refletiu-se tanto na sua vida pública como privada, permitindo-lhe manter a paz e harmonia durante a sua longa existência, mesmo nos períodos mais dramáticos, bem como o maior respeito por parte daqueles que, não concordando com algumas das suas visões, não deixaram de o admirar e mesmo seguir como exemplo, numa unanimidade rara, que nos dias de hoje parece apenas estar ao alcance do actual Papa.
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