Não obstante ainda estarem a meses de distância, a avaliação política da qual resultarão as escolhas dos eleitores nas próximas eleições legislativas já decorre, pelo que as forças políticas concorrentes aumentaram o esforço no sentido de alcançarem os melhores resultados possíveis, recorrendo, com maior ou menor criatividade, aos habituais expedientes.
Desde estatísticas, habilmente manipuladas, onde comparações selectivas e, na sua maioria, não correspondentes, são utilizadas para os mais diversos fins, até a uma catadupa de promessas, na sua esmagadora maioria tão irrealizáveis quanto absurdas, passando pela sequência de anúncios, quase sempre repetidos, de medidas que, mesmo concretizadas, terão um impacto tão negligenciável que serão virtualmente inócuas, todos os argumentos parecem ser válidos para conquistar alguns votos.
No entanto, realizem-se nos finais de Setembro ou no início de Outubro, as eleições legislativas irão decorrer no termo da época de fogos, a qual, mesmo que a fase mais crítica, segundo o calendário oficial, já tenha terminado, tende a prolongar-se com intensidade até aos dias em que este ano decorrerá o acto eleitoral, não sendo de excluir que tenha uma influência directa sobre os resultados do mesmo.
Não obstante a imprevisibilidade de que se revestem os fogos, e a impossibilidade de, com algum grau de certeza, determinar que num dado ano estes serão de excepcional gravidade, os ciclos da Natureza a nível de regeneração e as acções humanas, ou a falta delas, terão consequências a nível do panorama global, pelo que, para além de condições climáticas, existem cenários de maior perigo, onde a propagação das chamas se encontra grandemente facilitada.
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