Pelo contrário, as versões em tecido mais espesso, não sendo impermeáveis, pelo seu entrançado apertado e compacto, já oferecem alguma protecção temporária em caso de chuva, aguentando projecções de água sem que esta passe facilmente para o interior, mas demoram bem mais a secar, podendo revelar-se incómodas caso fiquem encharcadas.
No entanto, a espessura e consistência do tecido tem outras implicações, com o modelo original, concebido para o deserto, a revelar-se inadequado sempre que possa ficar preso, por exemplo, numa qualquer vegetação, com a possibilidade de rasgar com alguma facilidade, enquanto o modelo mais espesso, pela forma como o tecido é feito, só muito mais dificilmente fica preso, e, mesmo que tal aconteça, dificilmente se danifica.
No entanto, este tipo de "shemagh" perde parte do conceito original, tornando-se excessivamente quente com alguma facilidade e, o que será mais incómodo ainda, propenso a manter a transpiração no interior, vedando completamente qualquer passagem de ar, assumindo-se como um misto de cachecol ou capuz em tecido, do que como uma peça leve, destinada sobretudo a proteger do Sol e do vento.
Outra característica a ter em conta é que os "shemagh" nunca devem ser estampados, todos os padrões, seja o mais clássico, seja o mais elaborado, devem ser obtidos através de fios de diversas cores, com o habitual sistema de remate, através de nós, com as pontas soltas, a ser igualmente obrigatório.
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