Em consequência, os suportes mais complexos, formados por um maior número de componentes móveis, como aqueles em que duas ventosas estão unidas entre sí por um braço ajustável, e cada conjunto está ligado por outro braço, igualmente regulável, formando um H, com a câmara a ser fixa no centro, absorvem de forma muito mais eficaz as trepidações, que vão sendo sucessivamente absorvidas entre os vários elementos e respectivas ligações.
Num sistema de apenas três pés, esta implementação não é possível, mas cada perna pode ser ajustável em extensão, sendo basicamente um tubo que é fixo por aperto nas extremidades, o que permite que parte das vibrações sejam absorvidas, sendo que neste caso, tal como em suportes de dois pés, a cabeça ganha ainda uma maior importância, que ultrapassa em muito a simples orientação da câmara e a sua fixação da forma pretendida.
Um sistema interessante, e adequado para câmaras de acção leves, é o utilizado nos "drones", que consta de duas placas, uma das quais é aparafusada no suporte e a outra sob a câmara, unidas por quatro parafusos espaçados por borrachas, podendo-se mesmo equacionar recorrer a molas, o que absorve choques e vibrações.
Com duas placas, cada com um furo em cada extremidade, que permita passar parafuso, anilhas e porcas, outro no centro, para o parafuso do tripé, por um lado, e outro que vai suportar a câmara, por outro, e um conjunto de 4 borrachas, eventualmente complementados por molas, algo que se pode improvisar com facilidade, pode-se obter um sistema de amortecimento simples e eficaz, que melhora os resultados de uma filmagem em movimento.
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