Alguma confusão com os avisos da Protecção Civil, que emitiu um comunicado, alertando para a situação, e que se destinam ao dispositivo, de forma a que este sejam mobilizados ou colocados em prontidão os recursos necessários, resultando, portando, de uma análise de factores meteorológicos e do risco resultante, o qual, conjugado com diversos factores, determina qual o tipo de intervenção que se espera necessária.
Sendo essencialmente destinados a entidades ligadas ao socorro, os avisos da Protecção Civil não coincidem com os alertas meteorológicos, podendo ser mais ou menos gravosos, sem que devam afectar as populações no sentido de uma maior passividade pelo simples facto de se incluirem num contexto completamente diferente.
Na altura em que a intensidade da chuva inundou parte de Albufeira, Protecção Civil e Bombeiros já pouco podiam fazer, para além das missões de socorro, centradas nas pessoas, já que era virtualmente impossível defender os bens das zonas mais atingidas, independentemente dos meios utilizados, pelo que, objectivamente, a uma maior mobilização não corresponderia um efectivamente melhor desempenho, podendo resultar um injustificável ganho marginal.
Por outro lado, mobilizar meios e mantê-los em prontidão durante um largo período de tempo sem que intervenham, resulta contraproducente, resultando em cansaço físico e pressão psicológica que, inevitavelmente, diminui o potencial numa próxima intervenção, caso esta decorra antes do necessário período de repouso.
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