Quando o Inverno, e o mau tempo, se aproximam, um conjunto de obras que deveriam ter sido executadas quando as condições climáticas são mais favoráveis, tendem a abrandar, podendo ficar suspensas por um período prolongado, eventualmente por vários meses, comprometendo acessibilidades e a própria segurança de quem habita nas imediações.
A questão das acessibilidades não se confina ao conforto, ou ao direito de circulação, tendo implicações bastante mais profundas, penalizando fortemente quem tem mobilidade reduzida ou dificuldades de locomoção, podendo, em situações mais graves, ter um impacto na segurança de pessoas e bens, ao dificultar, e mesmo impossibilitar, a circulação de meios de socorro.
Muitos de nós têm vivo na memória o incêndio do Chiado, não obstante o tempo que passou, recordando as dificuldades que os meios de socorro tiveram durante a aproximação, com as ruas bloqueadas por um conjunto de obstáculos que comprometeu o combate às chamas em diversos locais, permitindo que o fogo se propagasse com maior facilidade.
No conjunto de obras que se verificam em arruamentos contíguos, vedando o acesso a veículos e mesmo a peões com maiores dificuldades de locomoção, como idosos e doentes, a manutenção de um conjunto de acessibilidades para veículos de socorro e mesmo para aqueles que transportam quem não se pode mover de outra forma, deve ser devidamente acautelado, estabelecendo planos de contingência e itinerários alternativos aceitáveis.
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